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Terça-feira, Julho 8, 2025

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Santo António – quem foi?

Santo António – quem foi? Em Portugal, é conhecido como Santo António de Lisboa, a cidade onde nasceu. Fora de Portugal (inclusive na Espanha e no Brasil), toda a gente o conhece como Santo António de Pádua. E, de facto, foi aqui que passou os últimos anos da sua vida. Mas não foi em Pádua que morreu.

Santo António de Lisboa, de Pádua, no coração da devoção popular.
Devoção popular a Santo António – quem foi?

Efectivamente morreu a caminho de Pádua, no Convento das Clarissas de Arcella. Depois da Páscoa de 1231, foi para o eremitério de Camposanpiero. Quando percebeu que a morte estava próxima, pediu para o levarem de regresso a Pádua. Mas não conseguiu chegar lá. A morte veio ter com ele em Arcella, neste dia 13 de Junho de 1231.

O homem da Palavra

13 de Junho é dia de Sto. António. Homem de palavra intrépida e de uma conduta impoluta, posiciona-se como astro maior do firmamento da pregação com substância e sentido.

«Cessem as palavras e falem as obras. De palavras estamos cheios, de obras vazios».

Olhemos para a conduta deste Homem.

Deixemo-nos interpelar pela palavra da sua vida. Que foi tão eloquente como a palavra dos seus lábios.

Tudo foi breve em Santo António: a vida (não terá chegado aos 40 anos) e a canonização. Morreu a 13 de Junho de 1231 e foi canonizado a 30 de Maio de 1232. Ou seja, 11 meses e 17 dias após a morte já estava canonizado.

Parece que o próprio «Guiness Book» regista Santo António como o recordista da canonização mais rápida de sempre. Acontece que houve um santo canonizado ainda mais rapidamente: São Pedro de Verona.

Com efeito, este santo morreu a 6 de Abril de 1252 e subiu aos altares a 9 de Março do ano seguinte. Tinham-se passado, portanto, apenas 11 meses e três dias após a sua morte. O importante, porém, não é a rapidez da canonização.

O importante é a santidade da vida. E, quanto a isso, Santo António, São Pedro de Verona e todos os santos foram luminosamente exemplar.

Por José António Teixeira

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