O Aqueduto de Segóvia, em Espanha, é uma das obras mais impressionantes da engenharia romana para a distribuição de água às populações.
Construído no final do século I ou início do século II, durante o reinado dos imperadores Vespasiano e Trajano, ele foi projetado para transportar água da Serra de Guadarrama até a cidade.
Composto por 167 arcos o aqueduto de Segóvia é feito de blocos de granito sem argamassa, o aqueduto atinge uma altura máxima de 28,10 metros na Plaza del Azoguejo.
Além de sua funcionalidade, o aqueduto é um símbolo cultural e histórico, sendo declarado Património Mundial da UNESCO em 1985. Ele permaneceu em uso por quase dois mil anos e é um marco histórico que representa a genialidade dos romanos.
Como transportar a água
Os romanos foram mestres na engenharia hidráulica, e os aquedutos são um dos maiores exemplos de sua genialidade. Esses sistemas eram projetados para transportar água de fontes naturais, como rios e nascentes, até cidades e vilas, garantindo o abastecimento contínuo para consumo doméstico, banhos públicos, fontes e até para irrigação agrícola.
Os aquedutos funcionavam por meio da gravidade, utilizando canais inclinados que podiam ser subterrâneos, ao nível do solo ou elevados em arcadas impressionantes. A água era conduzida por longas distâncias, muitas vezes através de terrenos desafiadores, graças ao planejamento meticuloso e ao uso de materiais como pedra e cimento.
Entre os aquedutos mais famosos estão o Pont du Gard, na França, e o Aqueduto de Segóvia, na Espanha. Em Roma, o Aqua Appia, construído em 312 a.C., foi o primeiro aqueduto da cidade e marcou o início de uma série de obras que transformaram a gestão hídrica no Império Romano.
A cidade de Segóvia
Segóvia é uma cidade encantadora localizada na comunidade autónoma de Castela e Leão, na Espanha.
Famosa pela história e arquitetura impressionante, ela foi declarada Património Mundial pela UNESCO em 1985. Entre seus destaques estão o Aqueduto Romano, uma obra-prima da engenharia romana, o Alcázar de Segóvia, um castelo que parece saído de um conto de fadas, e a Catedral de Segóvia, uma jóia do estilo gótico tardio.
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