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Segunda-feira, Novembro 4, 2024

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O Mosteiro da Batalha de Santa Maria da Vitória

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória ou Mosteiro da Batalha, foi mandado edificar em 1386 por D. João I como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota.

Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1563, durante o reinado de sete Reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos.

Exemplo da arquitectura Gótica tardia portuguesa, ou estilo Manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO.

Todo o Mosteiro da Batalha, está articulado em torno do Claustro Real, com a igreja de um dos lados, os outros edifícios nos outros lados, de 50 m cada um.

O claustro, de forma quadrada, é cercado por arcadas em ogiva, dispostas num só piso. O primeiro arquitecto do claustro foi Afonso Domingues, criador inicial do projecto arquitectural do mosteiro. Dele, guardamos o início da obra, em 1386, e as duas primeiras galerias do claustro.

A obra será depois completada pelo Mestre David Huguet, que introduziu no país o Gótico Flamejante, e depois por Martim Vasques. Só em 1515 é que o claustro ficará completo, quando Mateus Fernandes dará os últimos retoques, de Arte Manuelina, durante o reinado de Dom Manuel, reinado esse que correspondia ao apogeu do Império Português.

Em 2016, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, passou a ter o estatuto de Panteão Nacional, sem prejuízo da prática do culto religioso, juntamente com o Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa) à semelhança do que aconteceu em 2003 com o Mosteiro de Santa Cruz (Coimbra) relativamente ao Panteão Nacional original de 1836 na Igreja de Santa Engrácia (Lisboa).

No Mosteiro da Batalha estão sepultados D. João I, D. Filipa de Lencastre, o infante D. Henrique, o infante D. João, D. Isabel, D. Fernando, D. Afonso V, D. João II, D. Duarte e também o Soldado Desconhecido.

Um mosteiro – vários estilos

O Estilo manuelino, por vezes também chamado de gótico português tardio ou flamejante, é um estilo decorativo, escultórico e de arte móvel que se desenvolveu no reinado de D. Manuel I e prosseguiu até e após a sua morte, ainda que já existisse desde o reinado de D. João II.

É uma variação portuguesa do Gótico final, bem como da arte luso-mourisca ou arte mudéjar, marcada por uma sistematização de motivos iconográficos próprios, de grande porte, simbolizando o poder régio. Incorporou, mais tarde, ornamentações do Renascimento italiano.

O termo “Manuelino” foi criado por Francisco Adolfo Varnhagen na sua Notícia Histórica e Descriptiva do Mosteiro de Belém, de 1842. O Estilo desenvolveu-se numa época propícia da economia portuguesa e deixou marcas em todo o território nacional.

Como chegar ao Mosteiro da Batalha

(39°39’30.79″N 8°49’35.19″W) Batalha – Leiria – Região Centro – Portugal

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Autor texto e foto ©Daniel Jorge https://www.facebook.com/fotos.djtc

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