A ponte romana de Chaves domina o rio Tâmega e com ela se construiu a grande cidade. Foi em finais do primeiro século da era cristã. Uma decisão que garantiu a ligação entre Astorga, em Espanha, e a cidade de Braga.
Segundo o Portal arqueologia.patrimoniocultural a pone romana de Chaves é formada por 18 arcos sendo actualmente apenas visíveis 16.
É construída em cantaria de granito, com enormes aduelas, formada de olhais de volta perfeita com timpanos.
Para além da ponte a classificação engloba as duas colunas comemorativas do tempo dos imperadores Vespasiano e Trajano.
Recordamos que as colunas que actualmente se conservam na ponte romana de Trajano são a coluna comemorativa da construção da ponte datada de 104 e uma cópia do designado Padrão dos Povos, dedicado em 79 pelas 10 civitates, aos imperadores Vespasiano e Tito ao legado propector de Augustus, ao legado e ao procurador de Augustus, e à Legio VII Gemina Félix.
Memória de Chaves
Aquae Flaviae[1] (lit. “Águas Flávias”, em latim), por vezes aportuguesado em fontes modernas como Água Flávia[2] (actual Chaves), foi um importante centro urbano da província romana da Galécia, centro administrativo de um vasto território que ia do Douro até às nascentes do Tâmega e dominava a exploração de importantes jazidas de ouro.
A cidade terá sido fundada a partir de uma mansio da via XVII do Itinerário de Antonino que ligava Bracara Augusta (actual Braga) a Astúrica Augusta (actual Astorga), tendo-se desenvolvido em torno de um importante balneário termal e centro religioso dedicado às Ninfas. Aqui reside a importância da ponte romana de Chaves.
Vestígios do balneário termal foram recentemente encontrados no Largo do Arrabalde, que demonstram pela sua monumentalidade, a importância deste centro religioso e terapêutico, que terá persistido até aos finais do século IV – in Aquae_Flaviae
VISITE a ponte romana de Chaves, no norte de Portugal.