S. Leonardo de Galafura, 8 de Abril de 1977— O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta.
*
in Diário XII – Miguel Torga
–
Doiro sublimado em Galafura
CONHEÇA MELHOR O DOURO, AQUI:
SANFINS DO DOURO – TERRA DESENHADA POR DEUS
BANDA DE SABROSA A TOCAR A MARCHA DA SENHORA DA PIEDADE
SENHORA DA SAÚDE EM SAUDEL, SABROSA
ENCONTRO DE BANDAS EM SÃO CIPRIANO, RESENDE
CHEGAR A SÃO CIPRIANO, RESENDE, INDO DE PENAFIEL
PORTAL MANUELINO DO MOSTEIRO DE SANTA MARUA DO CÁRQUERE