O aborrecimento do Rei Carlos III – Os críticos da Monarquia assinalaram com gáudio o aborrecimento do Rei quando no dia 13 de Setembro uma sexta feira ao assinar o livro de vistas ao castelo Hillsborough, na Irlanda do Norte se enervou no momento em a caneta de tinta permanente que usava para assinar começou a verter tinta na sua mão, sendo ouvido a dizer alto “I can’t bear this bloody thing… every stinking time”, ou “já não posso mais com isto… sempre a mesma porcaria”, em tradução livre para português.
“Meu Deus, odeio isto”, reclamou o monarca enquanto se levantava e entregava a caneta à mulher. “Olha, está a espalhar-se por todo o lado”, respondeu Camilla enquanto o marido limpava os dedos. Na mesma altura, Carlos III percebeu que se tinha enganado a preencher a data nos documentos oficiais: em vez de 13 de setembro, anotou o dia anterior.
Em artigo na revista americana “Foreign Affairs”, ele observou que a rainha Elizabeth II mostrou habilidade em reinventar a monarquia num mundo pós-imperial. “Mas, ao fazê-lo, ela também mostrou as limitações da influência real”, escreveu o autor de “Monarquia e o fim do Império”.
É interessante assinalar ainda que o Reino Unido vive na realidade pós-Brexit, que ressuscitou feridas antigas como a independência da Escócia e do País de Gales, assim como questionamentos sobre o status da Irlanda do Norte.