O Presidente da Câmara de Caminha defendeu a valorização dos recursos naturais, culturais e paisagísticos da Serra d’Arga como uma das melhores e mais eficazes formas de defender este território, considerando este património muito mais valioso do que qualquer outra atividade que se pudesse perspetivar, inclusive a mineira. Miguel Alves falava na apresentação do I Congresso Internacional de Equinologia e Turismo Equestre, que decorreu no Paço de Lanheses, em Viana do Castelo.
“Em parceria com os nossos vizinhos, estamos a colocar cada vez mais valor no prato da balança dos recursos naturais, culturais e paisagísticos da nossa Serra e duvido que qualquer outra atividade que se queira ter nas Argas, sobretudo mineira, tenha sequer metade da importância e do valor económico que a preservação da sua biodiversidade acaba por ter.
É mais importante fazer este caminho, este trabalho, do que pintar as paredes de monumentos de Caminha a clamar contra as minas. É este o caminho que vimos fazendo nos últimos anos e que vamos continuar a fazer para defender a nossa jóia da coroa que é a Serra d’Arga!”, sublinhou Miguel Alves.
De acordo com a organização, o I Congresso Internacional de Equinologia e Turismo Equestre pretende acolher, agregar e incentivar uma rede de investigação científica internacional e, a partir desta, consolidar um destino equestre alicerçado na ciência, no conhecimento e no património.
Promovido pelo Município de Viana do Castelo, ao abrigo do projeto Vilas e Aldeias Equestres entre Arga e Lima, cofinanciado pelo Turismo de Portugal, o Congresso conta com o apoio dos Municípios de Caminha e Ponte de Lima, parceiros deste projeto, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo e da Entidade Regional de Turismo Porto e Norte.
A sua Comissão Científica integra investigadores filiados em nove universidades, de quatro países distintos, Portugal, Espanha, França e Japão.
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